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De maneira geral, as espécies utilizadas como cercas-vivas não são muito exigentes em tratos culturais. Segundo o técnico Emílson Rabelo, o preparo do terreno para plantio inclui limpar, roçar, arar e gradear a área. A adubação, básica e conforme a planta, é feita apenas no plantio. Depois, não é mais necessário adubar o solo. "Não se costuma fazer análise de solo e calagem, mas é importante respeitar o espaçamento recomendado e irrigar se houver estiagem", explica.

Segundo o pesquisador Alexander Silva de Resende, da Embrapa Agrobiologia, é difícil também haver ataques de pragas e doenças em cercas-vivas. "Na maioria dos casos, as plantas usadas caracterizam-se pela rusticidade", justifica.

Mesmo com essas vantagens, a recomendação é se informar sobre a manutenção da cerca antes de decidir pela espécie. Rabelo explica que a manutenção básica é a realização da poda da planta, conforme tamanho e estética desejados. "Se não podar, corre-se o risco de perder o controle do tamanho da planta e a cerca ficar feia, sem estética."

Nesse caso, ele chama atenção para o sansão-do-campo, uma das espécies mais procuradas para quem quer plantar uma cerca-viva. "O sansão-do-campo é espinhento e cresce muito rápido ? normalmente são plantadas cinco a dez mudas por metro linear ? e é preciso fazer a poda de manutenção de quatro a cinco vezes por ano. Se deixar, ele vai crescendo e a poda vai ficando cada vez mais difícil."

Rabelo diz que é preciso calcular os gastos com mão de obra para a manutenção. "Em áreas pequenas a poda periódica é manual. Em grandes áreas, em que o serviço manual é inviável, só passando com um trator com discos rotativos para controlar o porte e o formato da cerca." F.Y.
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