Texto: Elaine Rodrigues
Fotos: Marcelo Marafante
Revista Decorar- Ed. 09
Projeto: Cláudia Casella
Aplicar iluminação artificial adequada em um jardim pode muitas vezes tornar-se o maior triunfo da área externa. Destaca caminhos, dá realce a árvores e arbustos, multiplica o colorido das flores e oferece segurança à casa. Para a paisagista Cláudia Casella, o projeto deve ser sutil, fazendo com que algumas plantas sejam vistas como silhuetas e, outras, focalizadas diretamente.
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“Nunca devemos usar a luz como se fosse um campo de futebol, sem sombras e chapado; isso reduz a profundidade e destrói o mínimo senso de mistério”, explica. Para a profissional, um jardim grande deve se iluminado perto das construções criando planos de fundo. “Não se pode deixar totalmente às escuras o seu meio, pois formaria buracos negros. Ilumine-os sutilmente”, ensina.
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O refletor deverá ficar escondido. E o efeito poderá ter um toque sutil ou direto, criando assim diferentes intensidades, dependendo do objeto a ser iluminado e do efeito desejado”, diz Cláudia Casella. A técnica de iluminação mais usada é a que envolve focos de luz de baixo para cima.
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Soluções rápidas e práticas são os espetos de jardim, especialmente os que possuem face de borracha siliconada, para protegê-las da chuva.
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Opções de lâmpadas também não faltam: halógenas, como a PAR20, 30 e 38, multivapor metálico ou de sódio, bipinos comuns, dicróicas e dichro blue (simula a luz do luar) A potencia varia de acordo com o efeito desejado.
As PAR 20 são indicadas para vegetação de pequeno porte, e as 38 para as de grande. Se houver água, a luz irá enfatizar cada gota, tremor ou movimento; pode-se optar por um refletor de lâmpada prata, PAR ou até tocheiros, criando um clima intimista”, ensina Cláudia.
Independente da maneira escolhida para levar luz ao jardim, ela deve levar segurança e beleza.
Por isso, desenvolver esta arte é um desafio para todos os paisagistas.
fonte http://www.claudiacasella.blog.br/?p=7247