Jardins tornam as construções menos duras e, consequentemente mais agradáveis. Não apenas enfeitam uma obra, como também são terapêuticos, por proporcionarem contato com plantas e animais.

Para desfrutar da melhor forma do seu jardim, é preciso criar áreas de circulação com materiais adequados e de fácil manutenção. São muitas as opções que permitem um bonito efeito, integrando a vegetação com a obra. A escolha deve ser determinada pela arquitetura local e pelo uso do espaço.

Gramados podem ser pisados em locais de pouco tráfego. No entanto, para diminuir o impacto dos passos sobre ele, os caminhos oferecem orientação para as pessoas. O uso de outros elementos pode enriquecer o visual, como: pedriscos, toras de madeira, pedras irregulares e cerâmicas, porém, é necessário analisar como a passagem será utilizada.

Eles devem ser projetados para que os visitantes se sintam confortáveis em seu uso. Caminhos feitos com pedras ou cobertos com restos de vegetais secos, por exemplo, permitem o acesso fácil aos cantos do jardim durante a manutenção. Todos eles devem ser nivelados com o solo, por questão de segurança. Calçadas e entradas para carros devem permitir e direcionar com segurança o tráfego de um lugar para outro.

Quanto mais intenso o tráfego, mais firme, largo e permanente deverá ser o caminho. Calçadas de entrada, por exemplo, devem ser suficientemente confortáveis para, pelo menos, duas pessoas caminharem lado a lado. As passagens de serviço e dos fundos devem ter de 90 cm a 120 cm. Degraus e mudanças de nível devem ser estáveis, seguros e bem iluminados.

É preciso também tomar cuidado para que, ao caminhar, as pessoas se sintam seguras, inclusive em dias de chuva ou quando o jardim for irrigado. A preferência deve ser dada para pisos antiderrapantes, que evitem escorregões ou quedas. Para usufruir melhor do jardim ou simplesmente atravessá-lo, o caminho dá o toque final.